quilting bee





Juntar um grupo de mulheres com interesses em comum dá sempre frutos.
Eu faço parte de um que para além de estar sempre on line (partilhando o gosto pela costura, pelo tricot, pelo crochet, pela maternidade e pela vida em geral) faz mantas de retalhos em conjunto. Todos os meses, novos trabalhos em patchwork são feitos com gosto e tempo, dedicados a cada uma de nós.
No fim, todas terão em casa algo feito especialmente para si por mãos amigas, mãos de diferentes mulheres de diferentes pontos do país que por acaso vieram a cruzar-se um dia.
Acreditem ou não, este era um sonho que eu tinha desde pequena. Uma daquelas ideias românticas que guardo desde sempre, aquela imagem de várias mulheres sentadas a trabalhar algo demoradamente, partilhando, silenciando, deixando na peça feita toda aquela carga emocional.
Ainda não é o grupo que se encontra nos degraus da escada a bordar, mas lá chegarei!

fotografia "Bordadeiras de Tibaldinho" tirada em 1961 por Fernando Louro de Almeida
in "Bordados de Tibaldinho", José Manuel Azevedo e Silva

7 comentários:

SofiAlgarvia disse...

Partilho desse teu sonho. Deves conhecer o filme "How to make an American Quilt"(1995) com a Winona Ryder e a Ann Bancroft. Aqueles encontros de costura eram verdadeiras terapias femininas.
:)

cristina disse...

Tão bonito...

Virgínia disse...

Acho que vi esse filme, mas não me lembro bem... é sinal que tenho que o ver outra vez! :) obrigada pela dica!

Sofia Amaral M. disse...

É também o meu sonho...adorei o filme, vi umas 3x!!!É sempre bom "criar" em grupo e este tipo de trabalhos dá para fazer e ao mesmo tempo dar dois dedos de conversa:))))))

Luísa Lourenço disse...

Olá!
Eu também faço patchwork, normalmente sozinha, rodeada de múltiplos trapos que me vão arranjando... Mas se estes encontros estão abertos a mais pessoas, gostaria de participar. A ideia é muito gira!
O meu blog é www.luisalourenco.blogspot.com
Agora pouco tenho feito, pois tenho um bébé de 3 meses e o tempo não é muito...
Bom fim-de-semana.

Susana disse...

Olá!
Também eu partilho o sonho. Mas para mim, que tive uma infância cheia de tias a costurar/tricotar juntas (mas não ensinavam), e sempre a fazer outro género (menos recomendável) de "corte e costura", é um sonho de crescida, de quem já consegue ter saudades das coisas que imagina, mesmo quando se parecem com as que dantes eram tão enfadonhas.
Que voltas dá a vida.

Carla disse...

Olá Virgínia!
Ao ler este teu comentário pensei em sugerir-te um bom filme, em que uma mantinha de patchwork tem um papel principal na vida de um casal muito peculiar: "The price of milk".
É um filme excelente, com cenas deliciosas. Não te conheço pessoalmente, mas pelo que leio aqui, penso que irias gostar!:)
Um beijinho!