wwkpd 2016 em Cascais

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No passado sábado foi dia mundial de tricotar em público e a minha terra participou! Dezenas de pessoas apareceram para tricotar na rua, em frente à The Craft Company. As tricotadeiras de Oeiras, as Tricomania em Cascais, o Knitted by Macho Men e tantos outros apareceram de agulhas na mão! Foi uma festa, um exemplo de como podemos mudar tanto no mundo, de como a vida pode ser simples e descomplicada quando quebramos barreiras e fazemos aquilo de que gostamos. 
Ali, sentada à porta da loja, acompanhada por pessoas com um interesse em comum, mais que isso, com um amor comum, percebi o quanto a cidade foi retirando ao cidadão enquanto este se foi fechando em si e na sua correria diária. Porque é que já não nos sentamos à porta de casa ao fim do dia com os vizinhos? Será pelo mesmo motivo que os nossos filhos já não sabem o que é estar na rua com os amigos, mesmo sem nada para fazer? 
O que tenho aprendido é que basta dar o primeiro passo. No meu caso, descobri que Cascais tem gente muito interessante. E isso faz-me tão mais feliz que começo a tratá-la como sendo a minha terra!

6 comentários:

Sofia Amaral M. disse...

Tenho pena de não ter ido, deve ter sido tão bom!

Anónimo disse...

Como sempre, um texto espectacular! 😊

Virgínia Otten disse...

Sofia, foi mesmo mas talvez aconteçam mais encontros destes, mais vezes ao ano ;)

Marlene, naõ é espectacular mas fico contente que alguém o leia com gosto :)

Um abraço às duas!

helena disse...

Deve ter sido fantástico! As fotografias mostram um ambiente que muito me agrada.

Regina Cunha disse...

Olá Virgínia :) Este é mais um dia em que venho aqui beber da sua escrita... Desculpe mas devo dizer-lhe que o faço muuuuuuuitas vezes... quando estou triste... quando me sinto com menos esperança... menos confiante, venho aqui (mesmo sem a Virgínia dar por mim)corro as suas linhas e alimento a minha alma, volto a ler, a interiorizar e faz-me tão bem a sua energia, os seus desabafos. Também sou mãe de dois filhos, também me reconheço como uma criadora nata, que se enganou no caminho de terra batida e virou à esquerda em vez de virar à direita... que seguiu enfermagem mas que devia ter seguido artes, fossem elas quais fossem! O seu cantinho de escrita sobre trabalhar em casa... tenho na memoria quase todas as frases... sei-lhe as frases quase todas de tantas vezes que as li... falta-me a coragem para me atirar de cabeça( tenho medo de cair e pior que isso de deixar cair os meus filhos) que é o mesmo que dizer que poderei nao os conseguir sustentar se arriscar viver do artesanato. Infelizmente não tenho ninguem na familia nem amigos a quem possa seguir os passos, a quem possa perguntar como é? Como organiza as contas? Quais as estrategias que adoptou? Gostaria muito que escrevesse um bocadinho mais sobre si (nao quero cuscar a sua vida ok????!!) mas ter um blog é um acto social/solidario de ajuda ao outro... ao outro que esta deste lado e que espera cheia de vontade cada vez que aqui vem ver um novo post... uma nova luz, uma nova ajuda! Deixo-lhe um beijinho muito grande, muito grande! :) Regina Cunha (Sling d'Amor)

Virgínia Otten disse...

Querida Regina, não estava à espera de palavras destas :)
Também eu tenho desses momentos em que vou procurar alento a outros blogues, cujas vidas me parecem à frente da minha... e muitas vezes isso acaba por me deixar ainda mais insatisfeita com a vida que vivo :) Tenho a certeza de que nenhuma vida é perfeita! E que o que acaba por ficar registado no blogue é só parte da nossa História, aquela que queremos que seja a nossa História. Não acho mal nenhum nisso. Um livro, um disco, um filme são tudo parte de uma parte maior. Tudo o que aqui partilho é verdade mas também tenho dias em que me sinto perdida e insatisfeita. Eu sou insatisfeita por natureza :)
Se as minhas palavras lhe fazem companhia, é uma verdadeira honra para mim mas também uma responsabilidade de que até aqui não me tinha apercebido. Gostava que as lesse como uma conversa entre amigas e nunca como conselhos!
Quanto a viver do artesanato, já aqui o disse, não acho que seja o mais acertado. Eu não me importava nada de ter uma profissão como a sua (como eu adoro os enfermeiros, são anjos!!) e de trabalhar com as mãos nos minutos vagos. Acho muito importante ter um salário ao fim do mês que nos dê alguma segurança e independência.
Se quiser podemos falar melhor através do gmail ou facebook.
Não se atire de cabeça! Meia hora por dia para começar, depois sempre que puder e assim terá o melhor dos dois lados.
O blogue tem estado um pouco parado porque a vida familiar exige muito de mim mas com este desabafo seu acho que vou voltar a ele com muita vontade. Obrigada :) <3