Esta
manta está a ser feita devagar.
Pedaço daqui, pedaço dali, um ao outro, outro com um, de um em um.
Um mais um mais um.
Cose, corta, cose, corta.
Sem pensar, que de mim só dou as mãos. Que a cabeça vai longe. A cada ponto dado, uma ideia, uma recordação, uma dúvida, uma certeza. E paro. E volto. E lá vai a cabeça a voar de novo enquanto as mãos marcam o passo.
Devagar. O tempo é do tempo, não é meu.
E esta manta há-de ser dela própria, cheia de mim.
13 comentários:
Virgínia, está uma maravilha!
Tereza! Foi tão rápida :) Um beijinho muito grnade! AS férias já acabaram?
Vai ficar bonita, eu gosto das mantas de patchwork sem um esquema de construção, são as minhas preferidas. Gostava de ter tempo para fazer uma, um beijo!*
Eu também as acho muito mais interessantes.... Vamos ver como fica :) Um beijinho e bom fim-de-semana
Parece linda!... Vai ser de certeza!
E com retalhos tão pequeninos...
Tão bonita!
A tua escrita é muito bonita, Virgínia. Também eu gosto mais de coisas não elaboradas, sem esquemas, naturais. Estou ansiosa para ver o resultado final! :)
Obrigada por aqui passarem e deixarem um olá! Sabe tão bem :)
A manta está quase, depois mostro!
Vai ficar lindíssima!
Obrigada pelo incentivo, Rosa :)
está a ficar LINDA!
Essa foto com o dedal me levou longe... quando criança, ao lado da madrinha que fazia colchas.. Da beleza da sua obra, deixo aqui um registro de belezas outras, de saudades boas e da certeza de que a vida continua.
Está a ficar linda! Gostava tanto de me lançar numa aventura dessas... quem sabe um dia :)
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