O tempo e a sua gestão começa a ser uma questão cada vez mais importante para mim. Nunca gostei da sensação de perder tempo. Infelizmente, raro é o momento em que não penso noutras coisas que poderia estar a fazer. Durante uma conversa posso muito bem estar a pensar num novo padrão para um saco ou no que poderei fazer para o jantar, provavelmente estarei a analisar a pessoa à minha frente e tudo isto sem a pessoa se aperceber de nada. É genético. À minha mãe também lhe acontece e eu divirto-me a vê-la lá longe e sei perfeitamente quando cai de novo no seu lugar. E a outra pessoa continua, com todo o tempo do mundo.
Apercebo-me que há pessoas que conseguem realmente relaxar, sentar e não se incomodar com o tempo que passa - e para meu espanto o seu tempo não corre, ao contrário do meu. A única explicação seria que o meu dia não teria as mesmas horas que o dos outros. E como eu até nem sou uma pessoa preocupada com a lógica, aceitaria a explicação.
Para finalizar o pensamento de hoje (que já é amanhã!) e já que aprendi a fazer links no texto, deixo-vos Osho, um pensador que me surpreende sempre por conseguir simplificar tão bem as questões aparentemente mais complexas. Até agora, aquele com que mais me identifico.E por favor, vamos deixar de ter medo de viver o momento.
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