Sexta-feira foi dia de festa na escola. Ao contrário de todas as outras festas em que tinha que actuar frente a um público, o M. estava bastante entusiasmado. Guardou segredo, não lhe escapou nada do que ia fazer. Vi-o ensaiar sozinho mas de tão rápido que era a esconder os gestos, fiquei na mesma. Tão crescido. E tão independente. Quando aprendeu a andar não deixou que ninguém lhe desse a mão. Queria fazer sozinho. Ainda hoje, nunca quer ajuda. E eu digo-lhe que sou mãe, que ajudá-lo é o meu trabalho. E ele diz-me que não. E tem razão. A galinha tem que levantar as asas, por mais que lhe custe.
Enquanto os seus colegas mostravam ar de criança e não deixavam de ver tudo como uma brincadeira, o meu filho agarrava-se ao seu papel quase profissionalmente. Não deixou escapar o ritmo, não falhou um passo, não teve tempo para sorrisos. Quando acabou, respirou fundo, baixou a cabeça e deve ter pensado: Consegui.
No fim da festa foram chamados a receber um diploma de finalista. Cinco aninhos e já finalista! E o meu filho brilhou tanto quanto o sol, era difícil conter tanta felicidade e orgulho dentro da pele! Tanta satisfação que aquele menino sentiu ao receber o diploma que já há tanto tempo esperava!
Porque não me contaste nada? Podíamos ter partilhado a espera....
Sê criança, filho. Sê, devagarinho. Amo-te mil milhões.
No fim da festa foram chamados a receber um diploma de finalista. Cinco aninhos e já finalista! E o meu filho brilhou tanto quanto o sol, era difícil conter tanta felicidade e orgulho dentro da pele! Tanta satisfação que aquele menino sentiu ao receber o diploma que já há tanto tempo esperava!
Porque não me contaste nada? Podíamos ter partilhado a espera....
Sê criança, filho. Sê, devagarinho. Amo-te mil milhões.
1 comentário:
Que orgulho de ser pai de um filho tão lindo como M.
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