Meu querido Miguel,
cartas de amor são difíceis de escrever. Quando o amor é verdadeiro, como o meu por ti, são quase impossíveis de escrever. Um abraço é fácil. Um abraço grande, quente, demorado, daqueles que te trazem para dentro de mim outra vez. Completos. Inteiros. Mãe e filho.
Fazes onze anos. Onze anos já são uma vida. Já passaste por tanto, já cresceste tanto. E eu só queria que ao crescer continuasses leve, como só as crianças sabem ser.
Meu querido Miguel,
cartas de mãe são tão difíceis de escrever. As mães têm tantos medos!
Escrevo-te aquilo que me ouves dizer tantas vezes: que és a pessoa mais especial deste mundo, que é uma honra ter sido escolhida para te dar à luz e para crescer junto de ti, que me ensinas tanto, que quero ser melhor por ti.
És o meu grande amor, meu amor grande, estou a ficar pequena e tu cada vez maior.
O meu amor por ti faz o planeta girar.
mãe
7 comentários:
: ) !!!
Algumas cartas não precisam ser escritas. Estao escritas, sem tinta, sem letras....
Tudo sempre tão profundo...tão bonito, tão leve e cheio de amor. Muito bom ler teus textos sempre- Vivos. Um abração pra você!
E não há amor mais genuíno que este!
também tenho um Miguel de 11 anos ... que amo assim, numa amor sem fim ... beijinhos
ADOREI!!!
ADOREI!!!
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